quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

3 de dezembro - Dia Internacional das Pessoas com Necessidades Especiais

INCLUSÃO E ARTE

Escola promove exposição

de telas pintadas por alunos

Rubens Medeiros/SECD

Foto: ASCOM/SECD

O estudante Hugo Mesquita vai leiloar a tela que pintou

A Constituição Brasileira assegura a toda criança, o direito de ser tratada sem distinção nas escolas, independentemente de cor, raça, religião ou qualquer tipo de deficiência. Em Roraima, as escolas da rede estadual de ensino sabem muito bem o valor de valorizar a autoestima e de reconhecer as potencialidades de seus alunos com necessidades educacionais especiais.

O resultado dessa ação poderá ser visto nesta sexta-feira (2), quando o Palácio da Cultura abrirá as portas aos amantes das artes plásticas. A exposição de obras produzidas por sete alunos da Escola Estadual Penha Brasil será o momento de mostrar os bons frutos colhidos por meio do projeto “Pintando a Inclusão”.

O projeto revela desde o início do ano novos talentos das artes plásticas. É o caso de Dandara. Aluna da 7ª série, a menina diz que encontrou nas flores a fonte de inspiração para as telas. “Escolhi as flores porque me identifico com a natureza. Adoro pintar”, revela a estudante.

Serão expostos 47 trabalhos, e, destes, apenas 15 não foram vendidos. Um, em especial, chamou a atenção de quem viu. É de autoria do estudante Hugo Mesquita. “Eu pintei um burro sentado com as pernas cruzadas. Todo mundo adorou. Muitas pessoas quiseram comprar na hora, então, resolvi leiloá-lo na exposição. O projeto tem aberto muitas portas para mim”, disse o estudante.

A professora que coordena o projeto comemora os bons resultados gerados. “É uma vitória para nós. Precisamos estimulá-los cada vez mais. Os próprios alunos se sentem lisonjeados com a procura pelos quadros. É uma via de mão-dupla: eles aprendem que são capazes de superar limites e a sociedade aprende a quebrar o tabu de que as crianças especiais não são capazes de fazer isto ou aquilo”, revelou Conceição Gurgel.

PROJETOS DE INCLUSÃO

A Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desportos (SECD) apoia e incentiva toda e qualquer manifestação artística desenvolvida nas escolas da rede pública de Roraima. Mais ainda quando vê que existe o estímulo do aprendizado de jovens portadores de necessidades educacionais específicas.

Desenvolvido desde o início do ano, o projeto “Pintando para integrar” tem como objetivo valorizar a autonomia, o senso crítico, cooperativo e criativo dos participantes, promovendo a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais. Na Escola Penha Brasil, também é desenvolvido o projeto “Aperfeiçoando habilidades com o lúdico”, que utiliza a fabricação de jogos pedagógicos com os alunos deficientes.

“É uma maneira de ampliar o conhecimento dessas crianças. Esses projetos desenvolvem o raciocínio lógico, motor e psíquico. São inúmeras vantagens”, revela a coordenadora, Soraia Braga.

ASCOM/SECD

www.educacao.rr.gov.br

sexta-feira, 12 de agosto de 2011


Olá gestores e educadores,

Vivemos em uma época muito diferente do que quando ocupamos as cadeiras das salas de aula como alunos. Hoje, os jovens estão com smartphones, notebooks, tablets e equipamentos dos mais diversos com conexão à internet – algo que pode parecer um desafio para muitos professores. Por isso, como o educador deve agir tendo em vista esta vasta gama de estímulos e potenciais distrações para o aluno? A professora Elizabeth Magno aborda este assunto neste artigo elaborado com exclusividade para os leitores do Jornal Virtual. E você, caro educador, o que pensa? Como o professor deve se relacionar com a tecnologia em sala de aula?

Boa leitura!


O dilema do professor frente à geração Z

Como concorrer com ferramentas como o celular, o computador e a Internet e suas inúmeras formas atrativas que encantam os jovens da geração Z (nascidos a partir de 1993)? Como captar a atenção desses jovens que nasceram e cresceram na era digital? Qual o desafio do professor em atrair essa geração acostumada com e-mail, Twitter, Facebook, Orkut, blogs, Google, informações e comunicações instantâneas?

Há uma reclamação recorrente por parte dos professores com relação ao uso do notebook em sala de aula, uma vez que os alunos se distraem e não prestam atenção à aula. Ora, mas essa geração é a geração da pluralidade, que consegue desenvolver várias tarefas ao mesmo tempo. É comum, durante as aulas, o aluno fazer uma pesquisa, tuitar, atualizar o mural do Facebook, isso tudo ao mesmo tempo, enquanto assiste às aulas. Mas quanto do conteúdo que é dado em sala pelo professor é realmente assimilado?

A grande vantagem da internet é o acesso fácil e a qualquer momento à informação. Com isso, os alunos acabam preterindo a fala do professor, ou melhor, a aula, pois sabem que podem, num piscar de olhos, fazer uma leitura sobre aquele assunto. A internet estimula as inteligências múltiplas de diversas maneiras, mas talvez de forma superficial. Por exemplo: a leitura em profundidade foi substituída por posts. Para que o aluno precisa ler um livro sobre determinado assunto se o Google disponibiliza o resumo, se o Youtube oferece os mais fantásticos (e também os mais medíocres) vídeos dos mais diferentes assuntos?

O neurocientista Gary Small, pesquisador da Universidade da Califórnia (EUA), acredita que, desde quando o homem primitivo aprendeu a usar uma ferramenta, o cérebro não sofria um impacto tão grande e significativo como ocorreu com o uso da Internet. Sabemos que o cérebro humano é uma estrutura que é movida a desafios e que se transforma com eles.

Segundo pesquisa recente, os alunos de bons professores aprendem 68% mais do que os colegas orientados pelos piores docentes. Então o professor é quem faz a diferença. Apesar de todos os atrativos da internet, em sala de aula, um bom professor é o destaque. E nesse sentido o papel do professor é fundamental em abastecer e alimentar os cérebros dos seus jovens alunos e ajudá-los a aprofundar o conhecimento, a fazer conexões, a transformar essa rede de informações em conhecimentos significativos. Ou pode também proibir o aluno de usar o notebook e de acessar a Internet e usar em suas aulas apenas o PowerPoint, para mostrar textos e mais textos, lendo-os em seguida, sem explicar ou contextualizar, sem instigar os alunos à participação.

Se, afinal, a geração Z está acostumada com atividades que envolvam oxigenação, inovação, criatividade, como se relacionar com alunos que estão num nível digital, tecnológico, diferente do professor?

É necessário que o professor esteja motivado, busque qualificação permanente, conheça as características das novas gerações, os processos cognitivos de aprendizagem, as novas tecnologias e, claro, interaja com elas. Nesse sentido, somos todos aprendizes.

Elizabeth Magno é professora do Estado em Macapá (AM) e coordenadora pedagógica do Centro de Ensino Superior do Amapá.

Dê sua opinião!

O que pensa sobre este texto?

sábado, 23 de julho de 2011

A EDUCAÇÃO DEVE PREPARAR O JOVEM PARA A VIDA, MAS A FAMÍLIA NÃO DEVE COMBATER ESSE PROPÓSITO.

A EDUCAÇÃO DEVE PREPARAR O JOVEM PARA A VIDA, MAS A FAMÍLIA NÃO DEVE COMBATER ESSE PROPÓSITO.



Estamos convivendo em uma geração essencialmente do consumo e, consequentemente, do menor esforço. Porém, como pais e mestres no ambiente escolar temos o dever de colocar em ênfase as dificuldades da vida, para que os nossos jovens não cresçam com a ilusão de que a tecnologia sofisticada seja um bem imprescindível para a felicidade universal. Ela tem um papel determinante em vários aspectos do nosso dia a dia, na saúde, no trabalho e nas mais diversas variantes da humanidade contemporânea. Entretanto, devemos estar conscientes de que os nossos descendentes não devem ignorar os percalços que teremos de vencer, para conquistar o nosso espaço e que nada nos pertence sem essa conquista.

A Escola Penha Brasil preocupada com esse contexto, procurar uma interatividade mais efetiva com a comunidade, seja por eventos culturais na escola, reuniões de pais e mestres ou através deste blog, sempre com o intuito de promover esse intercâmbio e com isso, sugerir que os pais reforcem as expectativas da escola.

Para Eliana Brum, escritora e documentarista, os pais têm o dever de conscientizar os filhos, que nem sempre o dizer NÃO, significa punição, mas uma propostar de autoafirmação.

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.


Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.


Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.


Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.


Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?


Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.


Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.


Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.


A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.


Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.


Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.


Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.


Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.


O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.


Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.


Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.


Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.


Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.




segunda-feira, 18 de julho de 2011

A Escola Penha Brasil, com o intuito de incentivar os alunos a utilizarem as mídias disponíveis na escola, abre a oportunidade de postagens de trabalhos em grupo e, com isso, instigar a produção de textos e ao mesmo tempo promove o intercâmbio entre escola e comunidade.
A seguir, relacionam-se alguns Contos de Mistério, gênero textual trabalhado no 2º bimestre. Estes textos foram produzidos por alunos da 7ª série, como sugestão do livro de Língua Portuguesa “Diálogo”, utilizado em sala de aula, sob a orientação da professora Luany Dias.


Um estranho encontro

Apaixonado pela vizinha Vitória e inconformado por não ser correspondido, Carlos faz uma última tentativa: marca um encontro com ela para verem juntos o nascer da lua cheia, lá do alto da colina, atrás do cemitério. Para isso, conta com a ajuda de seu amigo Igor que conhecia a jovem. Ele a convence a ir à colina, só que após ele sair, ela fez um pacto com Igor.
Carlos chega ao cemitério e espera por Vitória sem saber do pacto. Quando percebe, Vitória chega acompanhada e de mãos dadas com Igor. Carlos não gosta do que vê e dá um empurrão no amigo, que sai rolando colina abaixo.
Vitória assustada chama Carlos de assassino e vai embora. Passados dois anos, Vitória volta à pequena cidade em uma sexta-feira 13 e descobre que Carlos matou sua família e está atrás dela.
Em uma noite, Vitória se assusta com um barulho na cozinha e de repente Carlos aparece com uma faca e ….. se mata para provar seu amor e diz antes de morrer: -Não tive como te matar por amor, mas eu voltarei para te levar.
Alunas: Rebeca e Révila
Turma: C

sábado, 16 de julho de 2011

PROFESIA APOCALÍPTICA DE XICO XAVIER

A Escola Estadual General Penha Brasil preocupada com a formação moral e ética do seu alunado, propõe uma análise holística dos acontecimentos mundiais, sejam de ordem natural, humana, ou de uma resposta natural de uma interferência humana. Assim, sugere uma reflexão responsável sobre os prognósticos de um brasileiro renomado mundialmente, pela sua mediunidade espiritual, a saber:

REVELAÇÕES APOCALÍPTICAS DE CHICO XAVIER

Hélio P. Leite

31.05.2011

Recebemos pela Internet importante mensagem que versa sobre matéria publicada no exemplar nº 439, ano XXXV, de maio de 2011, do jornal Folha Espírita, relatando revelação, feita em 1986, pelo médium Francisco Cândido Xavier ao Sr. Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo (MG) e da Vinha de Luz Editora (BH-MG), sobre o futuro reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos. Transcrevemos abaixo alguns trechos para reflexão dos leitores, independentemente da religião professada, devido à sua relevância e oportunidade.

Caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra Mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos a explosão de vulcões há muito tempo extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”

E ainda: “Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste somados a Goiás e ao Distrito Federal. Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores”.

Quando lemos estas linhas, ficamos muito apreensivos, pois identificamos um elevado grau de correlação entre o seu enunciado e aquilo que está a ocorrer em nosso mundo. Para muitos especialistas na área, a 3ª guerra mundial já começou em várias expressões do Poder Nacional, restando apenas a sua fase final, a militar, de forma mais abrangente.

É fato notório que as nações mais desenvolvidas não possuem recursos naturais, sequer água, para manter seu padrão de desenvolvimento. Algumas das menos desenvolvidas (por exemplo, o Brasil) os possuem em abundância, porém além de não aproveitá-los de modo satisfatório, ainda despertam a cobiça dos “donos do mundo”, interessados em sua posse e usufruto. Para isto, progressivamente, vão promovendo campanhas com farta utilização de seus vastos recursos financeiros, comprando consciências corruptas, criando ONGs internacionais e outras ditas nacionais, com o claro objetivo de estabelecer a cizânia entre os brasileiros. Jogam Irmãos contra Irmãos sobre diversos pretextos. Ora etnias contra etnias, sexo contra sexo, religião contra religião. Até a recomendação do Clube de Roma de controle do crescimento demográfico através do incentivo à propagação do homossexualismo está sendo implantada com sucesso no mundo, em especial no Brasil. A demarcação de “terras indígenas” abriu o caminho sem volta de perda da Soberania Nacional e da Integridade do Patrimônio Nacional.

Para facilitar a consecução de seus nefastos objetivos promovem o enfraquecimento das Forças Armadas, bem como o desarmamento dos cidadãos, com a cooperação de verdadeiros traidores da Pátria. O partido de Silvério dos Reis cresce assustadoramente. O recado dado com a invasão do Iraque, do Afeganistão, o ataque à Líbia e outros episódios é muito claro. Ou deixam-se explorar ou serão dominados “manu militari” os países ricos em recursos naturais. E a diferença entre os países, considerando-se a expressão militar do Poder Nacional é assustadora. Os EUA possuem uma hegemonia avassaladora e impedem que nações com potencial de tornarem-se perturbadoras da nova ordem mundial sejam dominem a tecnologia nuclear e sequer consigam autonomia convencional.

Somente a China atualmente possui algum poderio militar, mas insuficiente para equiparar-se à potência hegemônica. E pensar que há quarenta anos, o Brasil era superior à China em importantes indicadores de toda ordem. Daí que é assustadora a previsão de Chico Xavier. De fato, a Iugoslávia e outros países, outrora prósperos, são outras demonstrações óbvias. Eram países ricos, capazes de fazer sombra aos mais ricos, esfacelados em pequenas nações, criadas de fora para dentro, com conflitos permanentes entre eles, por intermédio de sangrentas guerras sem fim. Se pelas razões expostas no texto de Chico Xavier ou outras quaisquer, aqueles povos de fato resolverem fazer o descrito, quem conseguirá impedir? A administração brasileira irá se queixar a quem está comandando a invasão sob qualquer pretexto?



terça-feira, 28 de junho de 2011

Inteiro após 3 anos e 8 meses enterrado

Inteiro após 3 anos e 8 meses enterrado

Esta matéria deve-se, além do fator curiosidade, provocar uma discussão sobre esses fenômenos e a Escola Penha Brasil está empenhada em instigar alunos e professores no processo de pesquisa científica e emitir opiniões sobre esses fenômenos meta-físicos.

Sim, já faz algum tempo que o vídeo foi para o ar e certamente este senhor já deve esta com mais tempo, mas o que intriga é o fato de não ter entrado em decomposição.
Fique calmo, neste post você não irá ver nenhuma imagem forte, afinal os corpos permanecem intactos.
E não para por aí, tem um outro caso mais curioso ainda, um cadáver com mais de 60 anos de morte que também não sofreu o que é esperado, ou seja, o apodrecimento.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Corpo é encontrado perfeito 65 anos após sua morte

Caso de beatificação, fenômeno sobrenatural ou cientificamente pode ser explicado?

Corpo é encontrado perfeito 65 anos após sua morte


O corpo de um homem assassinado há 65 anos foi encontrado em perfeito estado de conservação em seu túmulo, durante a exumação de seus restos no município de Acapetahua, no Estado mexicano de Chiapas.

Segundo familiares da vítima, Víctor Chamlatti, foi grande a surpresa ao abrir o caixão e encontrar o corpo inteiro, como se tivesse acabado de morrer e sem exalar mau cheiro.

Além disso, o túmulo se encontrava em um local cheio de água, embora o caixão de madeira permanecesse em bom estado.

Quando os coveiros tentaram abrir o ataúde, sem querer feriram o pé do finado, que não sangrou, mas mostrou carne viva, como em um ferimento recente.

A família, que é católica, diz acreditar que se trata da manifestação de um corpo incorrupto, fenômeno associado a beatos e santos, mas não pretende recorrer ao Vaticano.

Os parentes desejam que médicos forenses expliquem o estado de preservação de um corpo que, apesar de não ter sido embalsamado, conseguiu ficar intacto após 65 anos sepultado.


Foto de Victor em vida.

Foto de Victor em vida.

Foto de Victor durante a exumação do corpo.

Foto de Victor durante a exumação do corpo.

Cão mumificado

A múmia do cachorro na árvore

Muitos animais foram mumificados, mas poucos têm um conto de múmia tão original quanto o cão de caça de Waycross, Georgia. Ele (ou ela - agora não há nenhuma maneira de dizer) era um cão de caça de quatro anos de idade na década de 1960. Acompanhando seu dono em uma caçada, ele fugiu para perseguir um esquilo ou um guaxinim. O bicho deve ter entrado em uma árvore oca de carvalhos, porque o cão fez o mesmo.

Apenas a pequena presa saiu e o cão foi preso na árvore tão firmemente que não conseguia se mover. Ele morreu. Ao invés de decomposição, o cão tornou-se uma múmia natural devido às condições de seu "caixão". Em primeiro lugar, todo o cheiro do cachorro morto ficou selado dentro da árvore. Predadores e insetos nunca acharam o cão. Em segundo lugar, o corpo do cão foi bem protegido (e bem ventilado), no tronco oco.

Finalmente, resinas a partir do núcleo da árvore pode ter ajudado na preservação do cão. Algures na década de 1980, os madeireiros estão cortando árvores na floresta. Sem saber, eles cortaram a árvore de cão e colocá-lo em um caminhão. Então eles olharam para dentro e veem o cão mumificado. Ao invés de mandá-lo para a serraria, os madeireiros doam o cão e seu caixão de árvore para o World Museum em Waycross onde está até hoje.

Eu que amo cães, particularmente foi uma história muito triste. Sou um cientista do paranormal, mas minha primeira postagem aqui queria que fosse algo mais "REAL".

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A Escola Estadual General Penha Brasil está desenvolvendo a informatização de todo o sistema operacional da instituição, através do Sistema de Auxílio ao Professor, disponibilizando todos os dados estatísticos relativos ao alunado, favorecendo o acompanhamento pelos pais e /ou responsáveis, precisando apenas requisitar uma senha para acessar todos os dados educacionais dos seus filhos. Esses dados estarão disponíveis no blog da escola, com o seguinte endereço: http://penhabrasil.blogspot.com

O QUE É O SAP


O Sistema de Auxílio ao Professor é um sistema criado para organizar os dados e informações existentes no dia a dia de um educador, desde professores de Universidades, cursinhos ou mesmo particulares. O SAP fornece simplicidade nas consultas e clareza nas interpretações dos resultados, extremamente importantes para as tomadas de decisão que poderão influenciar o planejamento das atividades das turmas.

O sistema foi desenvolvido com o objetivo de ser o mais abrangente possível, uma vez que muitos educadores utilizam um sistema próprio de trabalho. Por isso, o SAP permite escolher determinadas regras de funcionamento para cada turma, o que possibilita seu uso em todas as situações, mesmo que o professor trabalhe em instituições diferentes.

Regras:
- Opção de Intervalo de notas: 0 - 100 ou 0 - 10;
- Definição de conceitos;
- Quantidade de casas decimais nos cálculos, definindo a precisão desejada;
- O número máximo de faltas permitido;
- O nome do período de avaliação.

Veja abaixo, alguns recursos do programa:

Controle de Faltas:
O programa permite controlar mensalmente as faltas dos alunos de forma simples e prática. Depois de lançadas as faltas, o programa automaticamente mantém um relatório completo sobre a situação de cada aluno, inclusive o percentual do máximo já atingido.

Avaliações Descritivas:
O professor poderá realizar avaliações descritivas para cada aluno, simplificando e organizando relatórios exigidos por muitas escolas hoje em dia. As avaliações são feitas através de um editor próprio com um exclusivo sistema de busca, onde o professor poderá localizar determinado texto em uma avaliação em particular, ou entre todas as avaliações do aluno.

Planos de Aula:
De forma bastante prática, o SAP permite ao professor o registro de suas aulas e planejamentos para cada turma individualmente. Possui o mesmo editor de textos usado nas avaliações descritivas, incluindo o sistema de busca e um recurso extra, pelo qual é possível criar um atalho para um arquivo externo (de qualquer tipo), anexando-o a um específico plano de aula. Tal arquivo poderá ser aberto e editado diretamente do SAP.

Atividades de Avaliação:
Seguindo o mesmo estilo das avaliações descritivas e das aulas, o professor poderá registrar as atividades avaliativas que aplicar em suas turmas. Depois de registradas, será simples e rápido o lançamento de notas para seus alunos, gerando uma ampla gama de dados que o programa se encarregará de interpretar e organizar, fornecendo a situação completa de cada aluno a qualquer momento.

Consultas:
Além de manter as informações cadastradas pelo professor em cada turma, o programa permite a realização de inúmeras consultas sobre essa base de dados. Através de um processo muito simples, o professor escolhe diretamente qual informação deseja ver na consulta, optando por dados detalhados, resumidos ou ate mesmo informações sobre grupos como: masculino, feminino ou turma.

Gráficos:
O SAP é capaz de gerar até 31 gráficos diferentes, possibilitando a interpretação dos dados gerados pelas turmas. Tais gráficos são essenciais para uma perfeita compreensão do rendimento das turmas, sendo possível ter uma visão geral de grupos ou detalhada para cada aluno, ou ainda, fazer comparações de desempenho. Essa compreensão é indispensável para o professor que se importa com seu trabalho, procurando métodos que auxiliam no desenvolvimento cada vez melhor de seus alunos.

Impressão e Exportação:
Praticamente todas as informações contidas no programa poderão ser impressas ou salvas em arquivo externo, podendo ser utilizadas em outros programas. Até mesmo dados pessoais dos alunos, ou aniversariantes de um determinado mês, poderão ser exportados ou impressos.

BIODIVERSIDADE

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Biodiversidade

Olá gestores e educadores,

A escola Estadua General Penha Brasil, comunga com as ideias relacionadas à preservação da biodiversidade, em todos os sentidos.

Instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Dia Internacional da Biodiversidade é comemorado em 22 de maio, com o objetivo de promover o conhecimento sobre a variedade do mundo natural e alertar para os problemas a ela associados, como alterações climáticas e o desaparecimento de inúmeras espécies de fauna e flora. O professor de Educação Ambiental Jairo José Matozinho Cubas, também presidente da ONG ambiental Utágua, preparou um artigo sobre o ensino da biodiversidade. Ele explica que, mesmo em escolas localizadas em grandes cidades, é possível o docente observar com os alunos exemplares da biodiversidade brasileira. Veja detalhes no texto a seguir, produzido especialmente aos leitores do Jornal Virtual.

Boa leitura!


O ensino da biodiversidade nas escolas

Nunca os temas sobre o meio ambiente estiveram tão presentes. São assuntos atuais e necessários, em especial no Brasil, onde, em sua extensa área, são encontrados ricos biomas, que abrigam em torno de 13% de todas as espécies descritas pela Ciência; além disso, o País possui 40% das florestas tropicais remanescentes do planeta.

Na biodiversidade brasileira são conhecidas em torno de 3 mil espécies de peixes, 1,8 mil aves, 800 anfíbios, 680 répteis e 530 mamíferos, sem citar a imensa diversidade de plantas, além de tantos outros seres ainda não identificados. Por outro lado, estudos recentes indicam que mais de 600 espécies da fauna conhecida estão em perigo de extinção.

É fato que a presença do humano provocou alterações nos biomas. As aglomerações nas zonas urbanas provocaram profundos e irreversíveis danos e o distanciamento dos espaços naturais criou nas pessoas uma visão distorcida sobre o meio ambiente.

É impossível que a escola seja indiferente diante desta realidade e inconcebível a exclusão de temas sobre meio ambiente de qualquer projeto político pedagógico. Mas, uma das questões com as quais mais nos deparamos ao visitar escolas e conversarmos com professores é sobre qual seria a melhor maneira de abordar o tema da biodiversidade no ensino fundamental.

Vale lembrar que o professor das séries iniciais não é um especialista da área e não tem a obrigação de dominar tópicos muito específicos. Por outro lado, o que se espera do profissional é autonomia e dinamismo necessários para buscar informações e criar atividades didáticas diversificadas, para que os conhecimentos sejam apresentados de forma dinâmica e atrativa.

Hoje estão disponíveis diversos materiais, como vídeos e publicações oficiais, que podem ser acessados em sites. E é certo que todos eles servem de suporte para que o tema seja abordado. Entretanto, embora os diversos recursos como textos, materiais audiovisuais e a tecnologia sejam importantes para trazer informações sobre a biodiversidade para dentro da sala de aula, acreditamos que sejam fundamentais as vivências práticas nos ambientes naturais ou alterados pelos humanos.

Defendemos que o estudo do meio é uma boa opção para este fim. Diante das realidades onde as escolas estão inseridas, cada proposição deve ser direcionada especificamente, e é óbvio que têm vantagens aquelas localizadas próximas a ambientes naturais. Mas também é verdade que, mesmo em zonas densamente urbanizadas, é possível se observar belos exemplares da biodiversidade brasileira. Um exemplo clássico é a avifauna e a arborização das cidades, que podem ser exuberantes em parques e pequenas reservas. Estes locais, mais ou menos próximos das escolas, são ambientes fantásticos para uma aula de campo, com observação, identificação e posteriores pesquisas bibliográficas.

Também é importante, nestas atividades, recorrer ao conhecimento popular dos moradores do entorno, com os quais é comum, na realização de entrevistas, obterem-se valiosas informações sobre a biodiversidade. Dessa forma, é possível valorizar a cultura popular e estabelecer uma reflexão sobre senso comum e conhecimento científico, ainda que de forma implícita para as séries iniciais.

Conhecer as riquezas da biodiversidade com observações práticas in loco é um rico instrumento para aproximar o jovem do meio ambiente natural e resgatar as fundamentais ligações entre humanidade e natureza.

Parafraseando Leonardo Boff em seu filosófico livro Saber cuidar, ética do humano, compaixão pela Terra: é essencial que o humano restabeleça seus laços com suas origens naturais; mas não basta conhecer, é preciso cultivar no humano a ética pelo cuidado. E isto só se faz com a vivência.

Texto de Jairo José Matozinho Cubas, biólogo, mestre em Ciências da Saúde e professor de Educação Ambiental. É presidente da ONG ambiental Utágua e consultor pedagógico de Edições SM. E-mail: contato@campanhadabiodiversidade.com.br





quarta-feira, 18 de maio de 2011

A DESEDUCAÇÃO NO BRASIL

Olá gestores e educadores,

Apresentamos no Jornal Virtual desta semana o artigo “A deseducação no Brasil”, de autoria do educador Wolmer Ricardo Tavares. Mestre em Educação e Sociedade, ele também é autor do livro Gestão Pedagógica: Gerindo escolas para a cidadania crítica (WAK Editora). Você concorda com ele?

Boa leitura!

A deseducação no Brasil

Escola não é o primeiro lugar a se educar o indivíduo, mas na maioria das vezes é o primeiro lugar a deseducá-lo. Será nesse ambiente que o aluno irá dar continuidade a sua socialização, passo fundamental para aprender novos valores. Mas a questão é: Que valores serão esses? O que a sociedade espera do indivíduo? Até que ponto a escola é obrigada a “formar” e não a educar os alunos?

Ao analisarmos a palavra “formar”, leva-nos a alusões como colocar em forma, o mesmo que padronizar, estandardizar, isto é, fazer com que os educandos tenham o mesmo comportamento, atitude e maneira de pensar. Podemos também trabalhar a palavra “formar” no sentido de construir, dar forma, que é uma outra divergência do que é esperado, pois, com a globalização e o dinamismo das informações, percebe-se que nem os profissionais encontram-se formados, ou seja, eles estão em constante formação, por isso então a escola não forma, apenas faz o aluno galgar os primeiros degraus de sua construção como cidadão e protagonista.

Seria uma quimera imaginar uma escola a qual o conhecimento não seja tão institucionalizado? É a tão conhecida pedagogia da autonomia, conceito esse aplicado em regiões na qual a educação é vista como fator de suma importância para o crescimento e desenvolvimento, por isso, ela é investimento. No Brasil, a educação é vista como gasto, e por isso se aplica a pedagogia do empurrão ou pedagogia do emburrecimento, ou seja, reprovação zero, reprovação essa que, apesar de não existir mais nas escolas, existirá na vida.

A escola está preparando esse aluno para o quê? Quando o educando sair desse sistema, a sociedade irá se lembrar que não existe reprovação e, consequentemente, não irá reprová-lo também? Será que estamos preparando nossos educandos para se tornarem homens de bem? Sêneca (por volta de 4 a. C. – 65) insistia na educação para a vida e a individualidade: “non scholae, sed vitae est docendum”, isto é, “não se deve ensinar para a escola mas para a vida” e para que vida estamos ensinando nossos alunos? Uma vida de mediocridades e de miséria que fará do educando um mero escravo do destino?

Este trabalho tem o intuito de levantar dúvidas e fomentar uma criticidade no educador fazendo com que o mesmo analise até que ponto se sente manipulado por um discurso que se faz imperar uma demagogia e o leva a ser mais um multiplicador de números que mascaram uma realidade que violenta a dignidade de um povo. Precisamos fugir da esperança, pois ela apenas prolongará o nosso tormento, deixando-nos passivos e inertes. Necessitamos apenas de atitudes. Será que estamos tão cansados a ponto de nadarmos contra uma maré de descasos com a verdadeira educação?

Precisamos repensar a função da escola e o ato de educar e sair de nossa passividade intensa, de nosso estado cataléptico para um protagonismo que implicará em mudanças.

Terezinha Azerêdo Rios nos mostra uma visão pessimista sobre a escola enquanto a sociedade apresentar suas limitações e, em contrapartida, nos dá também uma visão otimista falando que uma boa escola ajuda a uma boa sociedade. A questão é: quem é o maior influenciador nesse processo? A sociedade ou a escola? Seja qual for a sua resposta, não estamos levando nossos alunos a uma reflexão. Estamos alienando-os cada vez mais e tornando-os manipuláveis por um poder corruptor.

Cabe à escola oferecer ao aluno um agir interativo com o seu contexto, com uma identidade responsável, e dar forma ao conhecimento que será aplicado as suas necessidades sentidas e vivenciadas com o seu entorno.

Texto de Wolmer Ricardo Tavares, mestre em Educação e Sociedade e docente da Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC) – campus Lafaiete. E-mail: wolmertavares@gmail.com





COMO COMBATER A CORRUPÇÃO

COMO COMBATER A CORRUPÇÃO

A CORRUPÇÃO EMPOBRECE O PAÍS

Até quando viveremos sob o impacto da corrupção? Até quando este nosso Brasil ficará emperrado, sem conseguir alçar voos? O Brasil é um País empobrecido pela corrupção. Uma terra privilegiada como a nossa, com seus invejáveis recursos naturais, está sempre pendente, sempre pendurada, arcada em dívidas, ajoelhada ao FMI. O que se constata no País é uma corrupção impregnada nos hábitos da sociedade. Constata-se a existência de grupos que passam de um governo a outro e se firmam pela impunidade. A cultura da corrupção é histórica entre nós e só um trabalho prolongado de conscientização, de estímulo à ética, aos valores morais, e desde a fase da educação infantil, poderá trazer a esperança de enfraquecê-la. O nosso ensino não consegue avançar. Países do primeiro mundo mostram um nível educacional invejável, um avançado amadurecimento do povo sobre a importância da educação, visto como pilar do desenvolvimento humano. Uma inscrição esculpida em mármore na entrada da Biblioteca Pública de Boston, nos Estados Unidos, diz: “A comunidade exige educação como salvaguarda da ordem e da liberdade”.
O povo exigindo educação! Aqui no Brasil, precisamos ainda trabalhar muito, anos e anos, para que o povo chegue a esse entendimento, à importância da educação na vida da nação. Quando isso acontecer, o Brasil deixará de ser País de terceiro mundo, nível de País em desenvolvimento, para se tornar País de primeiro mundo, País desenvolvido. Educação está na base de toda transformação social.
Um grande escritor brasileiro, Monteiro Lobato, segundo minha memória, disse: “Um país se faz de livros e de homens”. Observemos a ordem das palavras na frase: primeiro, livros; depois, homens. Primeiro o conhecimento, a cultura, estruturando o homem, ilustrando-o para o exercício da função. Ainda nessa linha de pensamento, lembro o grande estadista norte americano Abraham Lincoln, que dizia: “Ninguém salva o povo, o povo salva a si mesmo através da educação” e a educação foi a grande prioridade de seu governo.
No nosso Brasil, a educação continua num marasmo. A pesquisa da Unesco, Ensino Médio: Múltiplas Vozes, realizada em 13 capitais, entrevistando 7 mil professores e mais de 50 mil alunos da rede pública e particular, revelou o alto grau de insatisfação dos estudantes com que aprendem nas escolas.
Nossas escolas têm condições de melhorar aquilo que ensina? Têm condições de oferecer aulas com qualidade, para aumentar o interesse dos alunos? Professores desmotivados, destreinados, pouco capacitados para o exercício do magistério, vão arrastando a situação do mau ensino. O despreparo docente chega ao nível absurdo de levar o MEC a mudar, ainda este ano, o sistema de classificação de livros didáticos. Desde 1985, início do programa governamental de distribuição de material didático, o Ministério fazia recomendações sobre a qualidade dos títulos a serem escolhidos pelos professores das escolas. O critério para classificar o livro didático ia de uma a três estrelas. No ano passado, o MEC passou a usar os conceitos “pouco recomendado”, “recomendado” e “muito recomendado”. Agora, não faz mais avaliações, apenas uma descrição de cada livro. E isso ocorreu devido ao fato de os professores, ultimamente, estarem optando por livros de uma estrela ou os pouco recomendados. Escolhem os piores entre os pré-avaliados pelo MEC.

O presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), José Henrique Paim Fernandes, considera a fraca escolha dos professores, a razão de estes livros conterem conteúdos mais fáceis; “Assim, os professores não correriam o risco de não entender ou não saber como lidar com livros supostamente mais sofisticados. Geralmente, escolhem os livros que já conhecem ou que creem ser mais próximos de sua realidade”.

Se contássemos com professores bem treinados didaticamente, recebendo salários condizentes com sua função, não estaríamos nessa situação. Teríamos um magistério valorizado. Mas, o que ocorre é o contrário, a falta de estímulo leva o professor a se acomodar, a se desinteressar, trazendo desinteresse aos alunos.

Como elevar o padrão de ensino sem um devotamento político leal à causa da educação? O mais frequente é ver, na mídia, os constantes relatos de graves corrupções. As verbas destinadas ao ensino perdem-se no caminho de sua destinação, conduzidas para fins ilícitos. Em abril p. passado, lemos nos jornais, em letras garrafais, o desvio dos recursos destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Médio e de Valorização do Magistério (Fundeb)! O Ministério Público estima que de cada R$ 4,00 só R$ 1,00 é aplicado corretamente! Detectou quadrilhas com ramificações nacionais, especializadas em falsificar planilhas de gastos e forjar prestações de contas. A Controladoria Geral da União deparou com um verdadeiro esquema de fraude documental e irregularidade frequente no registro de estudantes fantasmas. No ano passado, auditoria do MEC constatou a existência de 280 mil matrículas irregulares de 1.ª a 8.ª séries.

Antes do Fundeb, as reclamações de compras eram frequentes. Surgiu o Fundeb justamente para corrigir os casos de corrupção. 60% do Fundeb estão vinculados ao pagamento de professores; o restante vem sofrendo desvios abomináveis. O dinheiro do Fundeb é depositado em uma conta do Banco do Brasil e seu extrato pode ser acessado por vereadores e membros do conselho de fiscalização dos municípios.

Deputados da Comissão de Educação da Câmara querem mudar a forma de escolha e a composição dos conselhos municipais de acompanhamento do Fundeb. Defendem projeto que impede que familiares dos prefeitos e secretários municipais integrem os conselhos, além de estabelecer eleições para a definição dos membros e a inclusão de um representante dos alunos. O representante dos pais também não poderá ser servidor municipal, nem prestador de serviços da prefeitura.

Hoje, fala-se em mobilização dos três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário --, reforçando a luta do Estado contra a corrupção, tentando fazer com que o Estado, que tem o leme nas mãos, possa dirigir esse barco, encharcado de corrupção, com mais firmeza.

Será esse o caminho? Poderá até ajudar, mas a corrupção está tão enraizada no seio do povo que ela sempre encontrará um jeito de burlar as determinações legais.

Só um trabalho sério de educação poderá tentar reverter tal situação.

  • Supervisora de ensino aposentada.

    (Publicado em junho/2004)


sexta-feira, 13 de maio de 2011

terça-feira, 10 de maio de 2011

Professor ou Educador?

Uma experiência que esclarece perfeitamente essa diferença, sob a ótica da professora Elizabeth.

Educação para a vida

Dia desses, precisei explicar para minha filha de 11 anos o porquê do meu gosto em chupar laranjas pequenas, as menores. Enquanto as pessoas no supermercado escolhem sempre as grandes, eu sempre escolho as pequeninas as que ninguém quer, pois para mim elas têm um sabor diferente, são mais deliciosas. Eu sempre chupo laranja depois do jantar. Como chego tarde em casa, minha filha às vezes me acompanha nesse ritual.

O fato é que quando eu era criança meu pai sempre sentava do meu lado, descascava as laranjas com todo o cuidado para não ferir o gomo e, em seguida, dava uma para mim e uma para cada um dos meus irmãos, todos mais jovens que eu. Era um momento de contar histórias, de risadas e de partilha. Nós adorávamos, as laranjas eram tão doces e saborosas que chupávamos muitas. Papai, pacientemente, descascava-as para nós, às vezes ele precisava se ausentar e sempre as deixava descascadas e cortadas, tamanho era o cuidado para que não nos cortássemos, afinal éramos todos crianças. Meu pai é agricultor e, na época, há uns 35 anos, ele cultivava laranjas. Ele vendia em grande quantidade. Como as pequenas não tinham saída, ele reservava-as para nós. Fiquei emocionada quando relatei o fato à minha filha.

Assistindo a uma aula sobre Metodologia do Ensino Superior, o professor indagou a turma sobre qual a diferença entre ser professor e ser educador. Retornei à minha infância ao lembrar das laranjas...

Bem, ser educador é ser inesquecível, é fazer a diferença, é fazer com que o conteúdo transmitido ao aluno tenha significado, é não só transmitir e repassar conhecimentos, mas levar em consideração o cotidiano e a bagagem cultural do aluno. Ser educador é marcar positivamente o aluno para sempre, é educar com amor, com valores, respeito, é ensinar com postura ética. Ser educador é ir além do conteúdo e do conhecimento técnico, é ensinar bem, planejar suas aulas, utilizar diferentes estratégias na apresentação dos conteúdos, aliando também diferentes e coerentes avaliações. O verdadeiro educador permite o diálogo, a troca, a aproximação com o educando.

Ser educador é ensinar aliando a teoria à prática, trabalhar o conteúdo de forma contextualizada, facilitando o entendimento dos alunos. É aquele que ensina a autonomia, o desenvolver das potencialidades, inerentes às individualidades de cada aprendiz.

O verdadeiro educador é aquele que conduz o aprendiz nos caminhos do conhecimento, levando-o a aprender a conhecer, isto é a adquirir os instrumentos de compreensão, do seu meio, da sua realidade e de seu mundo, no qual o aprendiz possa aprender a fazer para poder agir sobre o meio em que vive, que ele possa aprender a viver junto com os outros, a fim de participar, interagir com os seus, em todas as atividades humanas, e nessa condição aprender a ser, com o objetivo de se formar o homem em sua totalidade.

O verdadeiro educador atualiza-se permanentemente, conhece e utiliza de forma eficaz as novas tecnologias, proporcionando ao educando uma melhor compreensão do seu papel enquanto cidadão crítico.

Mas, afinal, qual a relação das laranjas do início do texto com o ser educador? Bem, meu pai, no seu fazer inconsciente, com carinho e dedicação, deixou impresso em mim algo que poderia ter passado despercebido, o amor pelo que se faz, o exemplo de ser humano.

O verdadeiro educador deve ser um referencial de vida para os seus educandos, assim como o meu pai foi e é para mim.

Texto de Elizabeth Magno, professora e coordenadora pedagógica em Macapá, enviado ao Jornal Virtual. E-mail: profelizabetmagno@gmail.com

segunda-feira, 18 de abril de 2011

PEÇA TEATRAL SOBRE MONTEIRO LOBATO

A escola Estadual Penha Brasil promoveu uma honrosa homenagem ao pai da literatura infantil brasileira, com uma belíssima apresentação teatral, cujos atores foram alunos do turno matutino da escola, envolvendo ainda, uma profissional contadora de estórias.
Um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX, José Bento Renato Monteiro Lobato (Taubaté, 18 de abril de 1882 – São Paulo, 04 de julho de 1948), foi um importante editor de livros inéditos e autor de importantes traduções. Seguido a seu precursor Figueiredo Pimentel ("Contos da Carochinha") da literatura infantil brasileira, ficou popularmente conhecido pelo conjunto educativo de sua obra de livros infantis, que constitui aproximadamente a metade da sua produção literária. A outra metade, consistindo de contos (geralmente sobre temas brasileiros), artigos, críticas, crônicas, prefácios, cartas, um livro sobre a importância do petróleo e do ferro, e um único romance, O Presidente Negro, o qual não alcançou a mesma popularidade que suas obras para crianças, que entre as mais famosas destaca-se Reinações de Narizinho (1931), Caçadas de Pedrinho (1933) e O Picapau Amarelo (1939).



Primeiros anos de Monteiro Lobato

Criado em um sítio, Monteiro Lobato foi alfabetizado pela mãe Olímpia Augusta Lobato e depois por um professor particular. Aos sete anos, entrou em um colégio. Nessa idade descobrira os livros de seu avô materno, o Visconde de Tremembé, dono de uma biblioteca imensa no interior da casa. Leu tudo o que havia para crianças em língua portuguesa. Nos primeiros anos de estudante já escrevia pequenos contos para os jornaizinhos das escolas que frequentou.

Aos onze anos, em 1893, foi transferido para o Colégio São João Evangelista. Ao receber como herança antecipada uma bengala do pai, que trazia gravada no castão as iniciais J.B.M.L., mudou seu nome de José Renato para José Bento, a fim de utilizá-la. No ano seguinte, os pais o presentearam com uma calça comprida, que usou bastante envergonhado. Em dezembro de 1896 foi para São Paulo e, em janeiro de 1897, prestou exames das matérias estudadas na cidade natal, mas foi reprovado no curso preparatório e retornou a Taubaté.

Quando retornou ao Colégio Paulista, fez as suas primeiras incursões literárias como colaborador dos jornaizinhos "Pátria", "H2S" e "O Guarany", sob o pseudônimo de Josben e Nhô Dito. Passou a colecionar avidamente textos e recortes que o interessavam, e lia bastante. Em dezembro prestou novamente os exames para o curso preparatório e foi aprovado. Escreveu minuciosas cartas à família, descrevendo a cidade de São Paulo. Colaborou com "O Patriota" e "A Pátria". Então, se mudou de vez para São Paulo, e tornou-se estudante interno do Instituto Ciências e Letras.


Tendo forte talento para o desenho, pois desde menino retrata a Fazenda Buquira, tornou-se desenhista e caricaturista(como fonte de renda) nessa época. Em busca de aproveitar as suas duas maiores paixões, decidiu ir para São Paulo após completar 17 anos.

HOMENAGEM A MONTEIRO LOBATO



A Escola Estadual General Penha Brasil, em solenidade na aberturas de suas atividades letivas desta data, homenageou essa ilustre
figura nacional, como o mais brilhante expoente da literatura infantil brasileira, Monteiro Lobato.

Contista, ensaísta e tradutor, este grande nome da literatura brasileira nasceu na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, no ano de 1882. Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada pelo avô. Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles em Urupês, obra prima deste famoso escritor.

Em uma época em que os livros brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, Monteiro Lobato tornou-se também editor, passando a editar livros também no Brasil. Com isso, ele implantou uma série de renovações nos livros didáticos e infantis.

Este notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da literatura infantil no Brasil.

Suas personagens mais conhecidas são: Emília, uma boneca de pano com sentimento e idéias independentes; Pedrinho, personagem que o autor se identifica quando criança; Visconde de Sabugosa, a sabia espiga de milho que tem atitudes de adulto, Cuca, vilã que aterroriza a todos do sítio, Saci Pererê e outras personagens que fazem parte da inesquecível obra: O Sítio do Pica-Pau Amarelo, que até hoje encanta muitas crianças e adultos.

Escreveu ainda outras incríveis obras infantis, como: A Menina do Nariz Arrebitado, O Saci, Fábulas do Marquês de Rabicó, Aventuras do Príncipe, Noivado de Narizinho, O Pó de Pirlimpimpim, Reinações de Narizinho, As Caçadas de Pedrinho, Emília no País da Gramática, Memórias da Emília, O Poço do Visconde, O Pica-Pau Amarelo e A Chave do Tamanho.

Fora os livros infantis, este escritor brasileiro escreveu outras obras literárias, tais como: O Choque das Raças, Urupês, A Barca de Gleyre e o Escândalo do Petróleo. Neste último livro, demonstra todo seu nacionalismo, posicionando-se totalmente favorável a exploração do petróleo apenas por empresas brasileiras.

No ano de 1948, o Brasil perdeu este grande talento que tanto contribuiu com o desenvolvimento de nossa literatura.


BULLYING

O bullying é um comportamento que se caracteriza pela ameaça ou agressão (psicológica ou verbal) de forma intencional e repetida e que ocorre sem motivação evidente. Infelizmente é algo que acontece com alguma frequência no nosso país. Pode ocorrer em vários contextos:


No local de trabalho – é também chamado de bullying adulto e é caracterizado por uma intimidação regular e persistente que acaba com confiança e integridade da vítima. E é frequentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da organização.



Entre vizinhos - é uma forma de intimidação que pretende que a vítima fique tão desconfortável que acabe por mudar de casa. Estas intimidações podem ser: barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades por incidentes menores ou forjados.



Entre países- caracteriza-se por uma intimidação por parte de um país mais desenvolvido a um país menos desenvolvido. Essas intimidações podem ser feitas com: o uso de força militar, ameaçando que a ajuda e doações não serão entregues ou não permitindo que o país menos desenvolvido se associe a uma organização de comércio.



Militar – realiza-se no exército por parte de soldados mais velhos e experientes para mais fracos e inexperientes. As vítimas são alvo de violência física e são obrigados a realizar actos humilhantes. Em alguns países considera-se que esses comportamentos ajudam a construir o carácter e a resistência dos soldados e por isso são tolerados e mesmo exaltados como “ritos de passagem”.



Na escola - é o mais frequente entre adolescentes, pois a escola é um local onde há muita concentração destes. Mais especificamente realiza-se em locais com supervisão adulta mínima ou inexistente. Não está restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana.




O bullying pode dividir-se em duas subcatgorias:


-Bullying directo, mais comum entre os agressores do sexo masculino. Caracteriza-se por agressões físicas ou psicológicas directas.



-Bullying indirecto, mais comum entre os agressores do sexo feminino e crianças pequenas. Caracteriza-se por comportamentos por parte dos agressores, ou bullies, que levam ao isolamento social da vítima. Estes comportamentos podem ser: espalhar comentários negativos, criticar ou intimidar quem se relaciona com a vítima.



Efeitos do Bullying

O bullying pode ter efeitos muito negativos sobre as vítimas consoante sua duração e intensidade. Exemplos destes efeitos sobre as vítimas:



• Ansiedade


• Sensibilidade a determinadas brincadeiras


• Perda de auto-estima


• Tristeza e irritação


• Medo de expressar emoções


• Problemas de relacionamento


• Abuso de drogas e álcool


• Auto-mutilação e mesmo suicídio (bullycídio)


Os ambientes onde ocorrem o bullying, nomeadamente as escolas, também sofrem as consequências deste. Quando não existe uma intervenção adequada por parte da escola, todos os intervenientes no espaço escolar são afectados negativamente levando a que estes experimentem sentimentos de ansiedade e medo, originando: desrespeito pelos professores, elevado número de faltas, porte de armas por parte das crianças/adolescentes com o objectivo de se protegerem, entre outros.
O fim da violência na escola passa pela educação na escola e divulgação pelos meios de comunicação social e pela tomada de medidas pelas entidades competentes.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Não se deve castrar uma mente criativa

VITOR MANUEL TAVARES MARTINS*



" Era uma vez uma galinha branca que punha ovos azuis...

Ovos azuis? - reclamou a professora, indignada, interrompendo a leitura da minha redacção, enquanto a turma se agitava em risinhos de troça e segredinhos maliciosos.

Ovos azuis, sim, senhora professora - respondi eu. - A minha galinha põe ovos azuis.

A menina está a brincar comigo? Já viu alguma galinha pôr ovos azuis? Sente-se imediatamente e faça já outra redacção.

Voltei para o meu lugar, de cabeça erguida, enfrentando a galhofa da turma.

Não baixei os olhos. Apenas os senti escurecer, num desafio.

Durante o recreio fiquei na aula, de castigo. Mas não fiz outra redacção.

Quando, depois do "toque", a professora me chamou para que lesse em voz alta a Segunda versão, comecei:

Era uma vez uma galinha branca que punha ovos brancos, só porque não a deixavam pôr ovos azuis..."



Maria José Balancho



Este pequeno texto ilustra exemplarmente uma forma de se aniquilar a capacidade criadora. Aquela professora reprimiu a propensão fantástico-imaginativa da criança, bem como a sua auto-estima, e perdeu uma bela oportunidade de estimular ainda mais a imaginação e de favorecer a emergência de uma atitude e sensibilidade positivas, favoráveis ao próprio potencial criador. Presa nas malhas de um realismo redutor e anafado, possivelmente vítima da sua formação behaviorista, formatada pela rigidez dos modelos comportamentais sociais e escolares do dia-a-dia rotineiro, a docente não foi capaz de perceber que, como escreveu R. Marin, a criatividade é o princípio dos princípios da Educação Moderna. Não se predispôs a entender que a criatividade deve estar no topo das intenções pedagógicas. Podendo funcionar como meio e/ou como fim (ver "Visão Integrada de um Projecto de Educação Criativa"), a criatividade deverá ser desenvolvida de forma sistemática, com carácter disciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar, por forma a evitar que "o professor seja o arado ferrugento e a turma a terra árida que não consente ser lavrada". (BALANCHO e SANTOS, 1992)

O Incentivo à criatividade é interessaNRE?

OUTRO FILME INTERESSANTE SOBRE EDUCAÇÃO
"ESCRITORES DA LIBERDADE":
breves considerações
O filme "Escritores da Liberdade" (Freedom Writers, EUA, 2007) aborda, de uma forma comovente e instigante, o desafio da educação em um contexto social problemático e violento. Tal filme se inicia com uma jovem professora, Erin (interpretada por Hilary Swank), que entra como novata em uma instituição de "ensino médio", a fim de lecionar Língua Inglesa e Literatura para uma turma de adolescentes considerados "turbulentos", inclusive envolvidos com gangues.
Ao perceber os grandes problemas enfrentados por tais estudantes, a professora Erin resolve adotar novos métodos de ensino, ainda que sem a concordância da diretora do colégio. Para isso, a educadora entregou aos seus alunos um caderno para que escrevessem, diariamente, sobre aspectos de suas próprias vidas, desde conflitos internos até problemas familiares. Ademais, a professora indicou a leitura de diferentes obras sobre episódios cruciais da humanidade, como o célebre livro "O Diário de Anne Frank", com o objetivo de que os alunos percebessem a necessidade de tolerância mútua, sem a qual muitas barbáries ocorreram e ainda podem se perpetrar.
Com o passar do tempo, os alunos vão se engajando em seus escritos nos diários e, trocando experiências de vida, passam a conviver de forma mais tolerante, superando entraves em suas próprias rotinas. Assim, eles reuniram seus diários em um livro, que foi publicado nos Estados Unidos em 1999, após uma série de dificuldades. É claro que projetos inovadores como esse, em se tratando de estabelecimentos de ensino com poucos recursos, enfrentam diversos obstáculos, desde a burocracia até a resistência aos novos paradigmas pedagógicos. Em países como o Brasil, então, as dificuldades são imensas, mas superáveis, se houver engajamento e esforços próprios.
Nesse sentido, o filme "Escritores da Liberdade" merece ser visto como apreço, sobretudo pela sua ênfase no papel da educação como mecanismo de transformações individuais e comunitárias. Com essas considerações, vê-se que a educação, como já ressaltaram grandes educadores da estirpe de Paulo Freire, tem um papel indispensável no implemento de novas realidades sociais, a partir da conscientização de cada ser humano como artífice de possíveis avanços em sua própria vida e, principalmente, em sua comunidade.

A participação da família na educação dos seus filhos

As famílias podem se envolver ativamente nas decisões tomadas pelas escolas dos seus filhos. Candidatar-se a uma vaga no conselho escolar é uma boa maneira de acompanhar e auxiliar o trabalho dos gestores escolares.

O Conselho Escolar é constituído por representantes de pais,estudantes,professores, demais funcionários, membros da comunidade local e o diretor da escola. Cada escola deve estabelecer regras transparentes e democráticas de eleição dos membros do conselho.

Cabe ao Conselho Escolar zelar pela manutenção da escola e participar da gestão administrativa, pedagógica e financeira, contribuindo com as ações dos dirigentes escolares a fim de assegurar a qualidade de ensino. Eles têm funções deliberativas, consultivas, fiscais e mobilizadoras, garantindo a gestão democrática nas escolas públicas.

Entre as atividades dos conselheiros estão, por exemplo, definir e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à escola e discutir o projeto pedagógico com a direção e os professores.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Educação no Paraguay

Mais informações: História do Paraguai

Historicamente, o Paraguai não tem valorizado a educação. Durante o governo do presidente Alfredo Stroessner Mattiauda (1954 - 1989), as iniciativas de educação foram desestimuladas em favor de preocupações econômicas e tarefas para controlar adversidades políticas, e o salário dos professores caiu para níveis extremamente baixos. A constituição de 1992 tentou remediar o longo histórico de neglicenciamento da educação. [1]

Independente disso, a democratização tem sido acompanhada de uma gradual melhora no sistema educacional. Gastos com a educação tem aumentado, chegando a 4,7% do produto interno bruto em 2000, em comparação com os 1,7% em 1989. A maior parte do aumento foi para melhorar os salários dos professores e atualizar o curriculum.

Em 2003 as academias militares nacionais admitiram cadetes mulheres pela primeira vez, abrindo outra porta para as mulheres que desejam se educar.

Educação

Educação engloba os processos de ensinar e aprender. É um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos destas, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade. Enquanto processo de sociabilização, a educação é exercida nos diversos espaços de convívio social, seja para a adequação do indivíduo à sociedade, do indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade. Nesse sentido, educação coincide com os conceitos de socialização e endoculturação, mas não se resume a estes.
Nivel de alfabetização pelo planeta inteiro: veja as desigualdades do sistema de ensino em cada região do mundo, ampliando a imagem.

A prática educativa formal — que ocorre nos espaços escolarizados,quer sejam da Educação Infantil à Pós Graduação — dá-se de forma intencional e com objetivos determinados, como no caso das escolas. No caso específico da educação formal exercida na escola, pode ser definida como Educação Escolar. No caso específico da educação exercida para a utilização dos recursos técnicos e tecnológicos e dos instrumentos e ferramentas de uma determinada comunidade, dá-se o nome de Educação Tecnológica. A educação sofre mudanças, das mais simples às mais radicais, de acordo com o grupo ao qual ela se aplica, e se ajusta a forma considerada padrão na sociedade. Mas, acontece também no dia-a-dia, na informalidade, no cotidiano do cidadão. Nesse caso sendo ela informal.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O DA ESCOLA PENHA BRASIL VAI DIVULGAR BOA VISTA, ATRAVÉS SITE INTERNACIONAL

Olá,

Encontrei o seu blog BLOG DA PENHA BRASIL no Blogger e talvez tenha uma proposta interessante a fazer-lhe.
Trabalho para a fundação CityMedia (citymediafoundation.org) e actualmente estamos a oferecer a bloggers relevantes de todo o mundo uma oportunidade de se tornarem administradores do site de vídeos da respectiva cidade; por isso estou a contactá-lo.

Criámos a rede [City].vi, fazendo vídeos de cidades do mundo acessíveis de forma instintiva com este modelo de endereço: “nome da cidade” seguido de “.vi”
Por exemplo: paris.vi, madrid.vi, chicago.vi, losangeles.vi, etc.
O modelo de endereço funciona com 68.000 das cidades mundiais mais importantes. Pense numa cidade e experimente...

O objectivo da rede [City].vi é tornar-se no recurso líder de conteúdos de vídeo local. A nossa estratégia: trabalhar com bloggers locais relevantes.

Teríamos muito gosto em que se tornasse administrador do boavista.vi e oferecesse aos cibernautas uma selecção vídeo abrangente sobre Boa Vista.
Ao gerir o site de vídeo da sua cidade, ganha todas as receitas provenientes do site: anúncios publicitários, registo de profissionais, hiperligações...

Deverá também saber que para uma mesma cidade, enviamos uma proposta a vários bloggers.
Venha ao site, encontrará a proposta detalhada e as vantagens de trabalhar connosco e de assumir o controlo do site de vídeo da sua cidade.

Video: http://www.youtube.com/watch?v=Kl500NppDCY
Facebook: http://www.facebook.com/city.vi
Twitter: http://www.twitter.com/city_vi

Agradecemos a sua atenção.

Vicki Karlin
City.vi Manager
City.vi, a tool by CityMedia Fdt
citymediafoundation.org

Siga esta hiperligação se não quiser mais receber informações nossas.

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